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Planeta Tsetse

Em busca da galáxia perdida.

Em busca da galáxia perdida.

Planeta Tsetse

02
Abr09

T-shirts Che Guevara

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Se há uma questão que me irrita há anos, é a aceitação ou até a adoração da figura de Che Guevara.

Se uma pessoa andar com uma t-shirt do Hitler ou do Himmler, é considerado um extremista desumano. Agora usar uma do Che, também responsável pela matança de muita gente em campos de concentração, já é considerado giro e até um símbolo de paz.

T-SHIRT_PREVIEW.jpg


Podem dizer que o que difere Che de Himmler é a selecção de quem ia parar aos campos de concentração, para morrer. No primeiro caso, eram escolhidos os capitalistas e opositores políticos. Enquanto, no segundo o caso, eram escolhidas pessoas que não fossem da raça ariana e os opositores políticos.

Em ambos os casos, matou-se quem ia contra um conceito, sem direito a julgamentos ou outra qualquer paneleirice humanitária do género. Che, Fidel, Hitler, Himmler e demais foram terroristas autoritários e não tiveram a mínima consideração pelos direitos humanos de quem mataram. Mesmo que eu concordasse com algum tipo de ditadura (que não é o caso), nunca andaria com uma t-shirt com a cara de um assassino em massa, que fez o que fez porque os outros meninos não queriam brincar segundo as regras dele.

Che não olhou a meios para atingir os fins. Che geriu campos de concentração. Che foi um assassino frio e calculista.

 

Ainda vos apetece usar uma t-shirt com a cara dele?

10
Fev09

Trabalhar em equipa

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Noutro dia, enquanto via um vídeo inspirador do Randy Nelson da Pixar (Learning and Working in the Collaborative Age: A New Model for the Workplace), senti que ali estavam resumidas as qualidades essenciais para trabalhar bem em equipa:

 

1. Saber lidar com o fracasso e dar a volta à situação é mais importante do que evitar o erro. É estimulante trabalhar com pessoas apaixonadas pelo que fazem, que têm uma visão inovadora e que aprendem a resolver os erros e a continuar.

 

2. Ser interessado é mais importante do que ser interessante. As pessoas que ouvem com atenção o que lhes é dito, que aprendem com facilidade e que se esforçam em adaptar-se, estimulam a inovação do resto da equipa e dão um contributo muito mais rico. Pessoas interessantes podem ser encontradas em vídeos como este ou quando saímos do trabalho.

 

3. Em equipas multidisciplinares, temos que perceber um pouco de cada uma das áreas com que trabalhamos, para podermos comunicar melhor, colaborar de forma mais eficiente e para termos a capacidade de fazer sugestões pertinentes e estimular a equipa.

 

24
Abr08

As vantagens de viver em Lisboa

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Estou sempre a listar as vantagens de viver no Porto, mas isso não quer dizer que eu não veja vantagens em morar em Lisboa. Não, não vivo aqui só porque trabalho aqui.

Uma das razões porque vim viver para cá foi profissional, mas não foi a única. Posso listar outras: poder experimentar viver numa cidade diferente, viver perto do glorioso (ok, confesso, esta razão inventei-a agora, mas não está nada mal pensada) e, finalmente, viver numa cidade com maior oferta cultural e de entretenimento.

Quando vivia no Porto, também frequentava festas, concertos, jogos e outros espectáculos, mas a verdade é que tinha menos escolha.

Lembro-me de ter vindo uma vez de propósito a Lisboa para ver o Estoril Open. Agora, é mais fácil ver bom ténis. Sendo assim, aproveitei e passei o último fim-de-semana a ver ao vivo o meu desporto favorito.

Correu tudo muito bem (eu ia toda artilhada para a chuva, mas praticamente não choveu durante os jogos), a companhia foi óptima, o almoço divinal e os jogos bons, como eu esperava. Só tive pena que o Davydenko tivesse desistido e diminuído assim o tempo da final, mas não se pode ter tudo.

LisboaIMG_7804.JPG

 

 

 

 

01
Fev08

10 coisas para animar

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Para quem está deprimido ou simplesmente desmotivado, aqui ficam 10 dicas para melhorar o humor:

1. Planear umas saídas
Pegue num jornal ou na Time Out e veja o que há de interessante para fazer na sua área. Escolha o que mais lhe agrada e aponte no calendário. Depois, convide alguém ou vá sozinho - quem sabe não acaba também por conhecer alguém.

2. Expressar a criatividade
Não tem que criar uma obra de arte. Basta fazer coisas que o façam sentir bem. Ideias: pintar; fotografar; escrever poemas; compor uma música; fazer arranjos de flores; etc.

3. Andar ao ar livre
O ar puro faz maravilhas ao corpo e à alma. Exemplos de coisas para fazer: ir passear na margem de um rio; andar de bicicleta; arranjar o jardim ou o terraço (para quem os tem); ou fotografar a natureza.

4. Música
Cantem, dancem ou toquem as vossas músicas preferidas. Não precisa de ser em frente a ninguém. A ideia é estar descontraído e deixar-se levar pelas músicas que o animam.

5. Levar um cão a passear
Se não tem um, ofereça-se para levar o do vizinho ou do amigo. Muito divertido e sempre aproveita para andar ao ar livre.

6. Voluntariado
Sempre ajuda alguém e ainda tem a vantagem de o fazer sentir-se realizado e útil. Se não sabe o que pode fazer, consulte aqui.

7. Variar
Por exemplo, altere a decoração da sua casa. Pode deitar fora tudo o que tem a mais ou mudar a disposição dos móveis. Sempre varia e pode criar um ambiente mais agradável. Com sorte, fica também motivado para mudar outras coisas na sua vida.

8. Planear uma festa
Não precisa de um motivo convencional.  Pode escolher fazer uma festa temática, apresentar uma nova receita ou jogar um jogo.

9. Relaxar
Invista numa massagem, numa ida a um SPA ou simplesmente num banho de imersão. O que interessa é que tenha momentos de qualidade e que o relaxem.

10. Conviver
Telefone a um amigo que já não veja há muito tempo, convide os vizinhos para um lanche, combine um jantar com os antigos colegas de trabalho ou procure novos amigos. Não há nada como conversar com pessoas interessantes, para nos animar.


11
Ago07

Protestos e resmunguices do dia

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Sinto-me um pouco velha ao dizer isto, mas a verdade é que há certas expressões que se ouvem hoje em dia que me fazem muita confusão. No topo da lista está a expressão "bué da nice", que, por muito revivalista que possa ser, entra como espinhos nos meus ouvidos. Outros na lista do "até doi" são: "ya", "curto bué", "isso é muito fixe", "o povo que lá estava" (ou, pior, "o people que lá estava"), mais as palavras preguiçosamente alteradas, como "o tefone", "o pograma da runião", etc. Para mal dos meus pecados, trabalho num open space que, para além de outros inconvenientes, está populado por pessoas que gostam de falar neste tipo de dialecto e que, ainda por cima, não sabem falar baixo. Sendo assim, ouço estes atentados à nossa língua do início ao fim do dia. Como se isto já não fosse suficientemente mau, eu sou daquele tipo de pessoas que apanha todas as expressões que ouve e começa inconscientemente a repeti-las. Por isso, tenho que fazer um esforço enorme para não me transformar na nova pimba linguística cá do sítio.

Já agora, que estou aqui a queixar-me, e para não ter que escrever muitos mais posts como este, aproveito para fazer mais uns protestos. Com sorte, alguns dos meus colegas passam por aqui e pode ser que se sintam sensibilizados com a minha causa:
Tenho vários colegas que, em vez de andarem, arrastam os pés. Em vez de ter a chatice de levantar as suas pobres perninhas, preferem incomodar o resto dos colegas com o seu barulho do deslizar. Há também aquelas colegas que não devem ter tempo para trocar as capas dos seus sapatos e cavalgam sala dentro, como se não houvesse amanhã. Depois, temos o crème de la crème: a nova moda dos toques de telemóveis com músicas fantásticas. Quando mais do que um toca ao mesmo tempo, parece que estou no meio da feira. Só faltam os carrinhos de choque!

Depois disto tudo, ainda esperam que eu esteja com atenção e que seja produtiva, quando metade do tempo estou a tentar não me rir com o que se passa à minha volta... (Quer dizer, metade não será, pois eu tenho uma grande capacidade de fixação no computador. Um defeito que até se tem mostrado bastante útil para sobreviver nesta confusão.)
03
Ago07

O mistério das notas de 20

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Nos últimos tempos, aconteceu-me quatros vezes o seguintes: dou uma nota de 20€ para pagar uma conta pequena e dão-me o troco como se eu tivesse entregue 10€. Nada de mais, se não estivesse a acontecer com tanta frequência e seguindo sempre o mesmo padrão. Claro que os indivíduos (no meu caso, dois taxistas portugueses e dois empregados de hotelaria brasileiros) dizem sempre que estavam distraídos e eu não tenho como provar o contrário. De qualquer forma, ando agora mais atenta. (Nem quero imaginar a quantidade de vezes que devo ter sido enganada no passado...)
11
Jun07

Privacidade

tsetse
Ultimamente, tenho ouvido várias histórias que começam por:
- "depois de ela ver os registos telefónicos dele, percebeu que",
- "enquanto ele lia os sms da mulher, viu que",
- "ela viu na caixa de e-mails da outra que" ou
- "ela leu o histórico do mensageiro do noivo e descobriu que",
acompanhadas de continuações muito inflamadas sobre a pouca vergonha dos terceiros.

Há, no entanto, nestas histórias duas questões que me incomodam:

1. Ninguém questiona a forma como esta informação é obtida?
Se, há alguns anos atrás, ouvíssemos uma história sobre alguém que leu a correspondência de outra, o juízo de valores não iria para o conteúdo da mesma, mas para o absurdo da situação. A verdade é que havia uma noção muito mais rígida sobre privacidade e indignação pela quebra da mesma.

2. Ninguém se interroga sobre o contexto?
Na actualidade, é usual encontrar pessoas que criam personagens online, que escrevem coisas como quem escreve um romance. A maior parte das vezes são coisas inofensivas.
Além disso, qualquer brincadeira mais tonta pode parecer grave quando lida mais tarde, fora do contexto. Antigamente, se não houvessem escutas (e raramente haviam), essas palermices ficavam enterradas. Hoje, podem ficar guardadas em qualquer histórico.


Por estas e por outras, aqui ficam alguns conselhos:

1. Nunca guardem as vossas passwords no browser de outra pessoa. É muito fácil consultar a mesma.

2. Nunca emprestem (nem entreguem para manutenção) o vosso computador com as passwords guardadas. Abram o browser e o mensageiro e apaguem todas as passwords que tenham gravado até aí.

3. Nunca deixem alguém em quem não confiam ficar um minuto a usar o vosso computador sem vocês ao lado. Um minuto é quanto basta para ela ver a vossa password.

4. Não guardem históricos das vossas conversas por mensageiros (Gmail incluído). Temos tendência a dizer mais disparates quando falamos em tempo real, do que quando escrevemos uma carta.

5. Não deixem o vosso telemóvel com outras pessoas, se este não estiver protegido por um código.

6. Nunca partam do princípio que os outros têm o mesmo respeito que vocês têm pela privacidade alheia. A honra está fora de moda.
06
Fev07

Linux...

tsetse
Num jantar de família, sugeri a um dos intervenientes que, se usasse linux, acabaria com todos os problemas que estava a descrever (vírus, pagamentos, dificuldade de arranjar software, etc). Ficou a olhar para mim por uns segundos e depois perguntou: "O que é isso do Linux?". Expliquei o que era, que o software era opensource, etc. Resposta: "Mas isso existe? Há pessoas que trabalham de graça?". Desisti...

12
Jan07

9 dicas para afinar o cérebro

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O nosso cérebro funciona mais ou menos como um computador, só que em versão mais complicada. De qualquer forma, há exercícios que podem melhorar a sua performance.

Aqui vão alguns:

1. Fazer exercício físico
Infelizmente (para mim, pelo menos), está provado que fazer exercício pode aumentar as células que se encontram na parte do cérebro responsável pela aprendizagem e pela memória.
(nota: ainda bem que inventaram a Wii... pode ser que eu ainda tenha salvação...)

2. Exercitar a mente
Fazer tudo o que implique puxar pelo cérebro. Exemplos: experimentar novos sabores ou cheiros; lavar os dentes com a mão contrária; jogar jogos de cartas complicados (recomendo o King, o meu preferido); fazer puzzles; ler romances de boa qualidade; ler o meu blog; etc...

3. Fazer perguntas
Incentivem a vossa curiosidade. Façam perguntas a vocês próprios, para vos obrigar a raciocinar. Perguntem, por exemplo, porque é que aquela máquina funciona de determinada maneira.
Perguntem também a quem perceba do assunto, para aumentar os vossos conhecimentos.

4. Rir
Quando nos rimos, lançamos endomorfina no nosso sistema, o que leva à redução do stress, recarregando as baterias do nosso cérebro.

5. Consumir Omega-3
O Omega-3 melhora a circulação (o que ajuda o transporte de oxigénio para o cérebro) e melhora o funcionamento da membrana que envolve o cérebro.
Podem encontrar Omega-3, por exemplo, nas avelãs e nos peixes gordos, como o Salmão ou o Atum.
Lembram-se de quando as vossas mães vos obrigavam a tomar óleo de fígado de bacalhau? (Pelo menos, a minha obrigava...) Pois tinham toda a razão para o fazer!

6. Percorrer a memória
Ponham o vosso cérebro a funcionar! Tentem lembrar-se de coisas que se passaram há muito tempo. Peguem numa fotografia e tentem lembrar-se do que aconteceu naquele dia; tentem lembrar-se também da primeira vez que andaram de bicicleta ou que usaram um computador...

7. Reduzir o consumo de gorduras provenientes da carne
A gordura prejudica a circulação de oxigénio para o cérebro e torna o metabolismo da glucose mais lento

8. Reduzir o consumo de bebidas alcoólicas
Estudos em ratos levaram a concluir que os que consumiam grandes quantidades de bebidas alcoólicas produziam menos células novas nos seus cérebros.
(Já agora, parece que aquela velha teoria de que o álcool queima neurónios, é falsa... Apenas diminui a capacidade de produzir células novas)

9. Arranjar amigos interessante
Rodeiem-se de pessoas inspiradoras, cheias de coisas novas para vos contar e que vos estimulem a criatividade.

 

IMG_7877.JPG

 


Bibliografia:
22 Ways to Overclock Your Brain

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